VI.
What if I tell you that I saw a bird
Upon your sex, should you believe it?
And if it isn’t true, the Universe will not change at all.
If I say that desire is Eternity
Because the moment burns without end
Should you believe it? And if it’s not true
So many have said it that it could be.
In desire we are touched by sophomania, ornaments
Immodesty, shame. Why can’t I
Dot with innocence and poetry
Bones, blood, flesh, the now
And everything in us that will become misshapen?
IV.
Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?
Sunday, February 18, 2007
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